Guarujá está entre as cidades mais vulneráveis à dengue

Bauru, SP, é a terceira cidade com maior vulnerabilidade a uma epidemia de dengue. É o que aponta um mapeamento do Centro de vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, em parceria com a Sucen, a Superintendência de Controle de Endemias. O estudo levantou as 13 cidades do estado de São Paulo com maior vulnerabilidade em relação à doença. O mapeamento foi feito considerando os municípios com mais de 60 mil habitantes e que apresentaram índice de infestação predial do Aedes Aegypti acima de 1%.

Segundo as diretrizes do SUS – Sistema Único de Saúde -, as prefeituras têm papel fundamental no controle de vetores como o Aedes Aegypti. Apesar da queda no número de casos de dengue neste ano, alguns municípios ainda apresentam índices de infestação superior a 1%, e por isso encontram-se em situação de alerta para a transmissão da doença no próximo verão.

O mapeamento, por amostragem, foi realizado em mais de 200 municípios paulistas, com inspeção em mais de 200 mil imóveis. A medição é feita pelas próprias prefeituras. Entre os municípios acima de 60 mil habitantes, Bauru, juntamente com Guarujá e Araçatuba (primeira e segunda cidade em vulnerabilidade), lideram o risco de transmissão de dengue no estado para o próximo verão.

De janeiro a outubro de 2011, foram registrados 5.441 casos de dengue na regional de Bauru. Já no mesmo período, em 2012, o número foi bem menor: 348 casos registrados. Do total registrado em todo o estado de São Paulo, em 2011, houve também queda considerável – de 89.781 no ano passado para 21.062 neste ano.



Somente na cidade de Bauru, o número também diminuiu – em 2011, foram 4360 casos autóctones e neste ano apenas 28, sendo 22 autóctones e 6 importados. Dos 4360, foram seis óbitos. Entre os bairros com mais registros de casos no ano passado estão: Bela Vista com 319 casos, Parque Santa Edwirges com 206 e Parque Vista Alegre com 156 casos.

Principais focos
Dentre os depósitos mais comuns para Aedes Aegypti nos municípios do mapeamento, destacam-se os recipientes móveis (45,5% do total), como vasos ou frascos com água; pratos; garrafas; pingadeiras; recipientes de degelo em geladeiras; bebedouros em geral; pequenas fontes ornamentais e materiais em depósito de construção, como peças sanitárias estocadas.

Os depósitos fixos como tanques em obras; borracharias; calhas; lajes, ralos; sanitários em desuso; piscinas não tratadas; floreiras; vasos em cemitério; cacos de vidro em muros e outras obras arquitetônicas, como caixas de inspeção, responderam por 22% dos depósitos com foco do mosquito. Outros 14,6% dos depósitos com foco do mosquito são referentes a lixo, como os recipientes plásticos, garrafas e latas, sucatas em pátios e ferros velhos e entulhos de construção.

Fonte: G1





1 resposta

  1. renata ferraz 19 de novembro de 2012

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