Uma operação para repreender o tráfico de drogas no Santa Rosa, em guia de Guarujá, terminou com apreensão de entorpecentes e um suspeito baleado na madrugada desta quinta-feira. Os bandidos, inclusive o ferido, foram capturados em Santos, quando pediam atendimento na Santa Casa da Cidade.
O caso começou por volta das 3 horas no Beco das Almas, um lugar conhecido por ser um reduto do crime organizado na região. Equipes da Força Tática da Polícia Militar realizavam o patrulhamento especial quando encontraram um grupo suspeito, que os receberam a tiros de revólveres. Houve revide e o bando fugiu.
No local foram encontradas 112 tubos de cocaína, 47 porções de maconha e seis cápsulas deflagradas de projéteis 9 milímetros. Todo o material foi apreendido e levado para ser periciado na Delegacia Sede de Guarujá, onde foi registrado o primeiro boletim de ocorrência da noite.
Fuga
Horas mais tarde, conforme relato da Polícia Civil e da Polícia Militar, o grupo formado por cinco rapazes e uma garota foi a Santos para fugir da prisão. Devido à gravidade do quadro, o ferido precisou de atendimento médico e foi levado pelos colegas ao Hospital Guilherme Álvaro, localizado na Avenida Senador Dantas, no Canal 4.
Como lá o plantão noturno não atende emergências, eles foram encaminhados ao Pronto Socorro Central, onde soldados da polícia já os aguardavam. Cientes de que receberiam um paciente com ferimento a bala de arma de fogo, os médicos acionaram os oficiais com o intuito de apurar a situação.
Enquanto o ferido era levado para a Santa Casa, o restante era detido em flagrante. Eles confessaram participação na troca de tiros no Beco das Almas, ocorrida na mesma madrugada, e foram levados ao 2º Distrito Policial, responsável pela área. Lá, a surpresa: a maioria era menor de idade e já tinha passagem criminal.
Até o final da manhã o boletim de ocorrência final não havia sido feito na Delegacia de Polícia da Infância e Juventude de Santos, que ficou responsável por apurar o caso. O rapaz ferido segue internado na Santa Casa sem risco de morrer.
Fonte: Jornal A Tribuna